Tuesday, March 07, 2006

VICTORIA REGGINA

Você é o poema preferido
que durante o dia todo
eu adoro recitar
Você é a pintura
mais bonita
que ao cair da tarde
gosto de tintar
você é a canção mais viva
que os ecos da saudades
muitas vezes chamam
em vão.

MULHER

a sensibilidade
tem forma de violão
e as batidas da eternidade
pulsam neste coração.

ITAPE_JARA

Caminho de pedras?
Quem te nomeou
Mal sabia
Que, secretamente,
alivias
Os pés cansados
Dos que palmilham
Teu solo ardente.

Ciência

Saber que amanhã estaremos
Sempre juntos
Para o que der e vier

Monday, February 20, 2006

FRUSTRAÇÃO

Eternas tentativas de agradar
Agradar,
querer estar junto,
sentir-se amada e nunca conseguir.

FELICIDADE I

O calor de estar com quem se ama
Mesa cheia, gente na cama
Longos reencontros ao entardecer
Noites povoadas de fraternos amanheceres

GOSTO

Tererê com sabor de irmandade
cor de companhia
Tamanho de amor que nunca se acaba

ALEGRIA

Casa cheia de movimentos tagarelas
Mesa posta à espera de sempre mais um

VAZIO

Ter tanto para dar
E ninguém para receber...

SOLIDÃO

O vazio de estar perto
de quem você ama
e sentir-se tão só.

SAUDADE

...a longa espera
de quem nunca vem.

Tuesday, February 14, 2006

UMA COR

MINHA SAUDADE É AZUL
E FAZ
CHUÁ
CHUÁ
NO VAZIO DE MEU OLHAR.

FELICIDADE

Felicidade:
Um momento que
Queremos sempre lembrar.

ELE

O vento assovia uma canção

distante

E eu reinvento um castelo de areia.

SAUDADE

...a longa espera
de quem nunca vem.
SAUDADES

Um fim de tarde.
Braços vazios
Sala vazia.
Voz presa na garganta.
silencio que grita e arde
uma lágrima vadia
E todos tão perto......

Saturday, February 11, 2006

MÃE

MÃE:
Uma lição
que ainda tenho muito que aprender
MÃE:
O tempo passou
E hoje eu vejo
Que li pouco de você.

PAI

Uma lembrança,
Uma saudade,
A esperança
de um longo abraço
que nunca morreu

IRMANDADE

Domingos de chuva ou sol
A mesa posta, sem fim
Companhias tagarelas
Eternizadas em mim.

FAMÍLIA

Idéias diversas,
Rostos vários,
Vozes e gostos em muitos tons
Vivendo num só coração.

Friday, February 10, 2006

NOELI

MÃE! quando reconheci tua dimensão
O mundo ganhou um nome: O teu

O PEQUENO VENDENDOR?

"Quem que compa boboleta"?
um pregão ecoava no ar
Um menino vendia ilusões
pra quem quisesse comprar
Tobias! o menino dos olhos de mar.

SEMPRE É NATAL

Quando os carrilhoes povoavam dezembro de sons
Uma menina vestia-se de festa
E ajudava a manter acesa a fantasia
que embalava a esperança
De presentes que fossem reais:
Keyla! imagem viva da alegria
que eternizou meus natais

A BELA SEM FERA

Na leveza de seus passos
No dourado de sua pele
na doçura de seus abraços
Victoria! ternura e beleza

A PEQUENA SEREIA

Olhos de céu
Cabelos de sol
Na canção que o vento entoa
RAYZA! teu nome tinge de luz
as cores do arrebol!

MIRAMAR

Na cantiga do mar
O sussurro de sua voz
a me embalar.

Thursday, February 09, 2006

LUALUAR

OLÁ
Quero me apresentar através das palavras de um grande escritor, o filosofo Gilles Deleuze, pois com ele aprendi muito do que deve ser a vida e, principalmente, de como o ato pedagógico e a construção do conhecimento devem ser conduzidos.
Sinto-me educadora e por isto mais do nunca uma eterna peregrina de novos conhecimentos e outros modos de praticar a aprendência.

Os princípios das multiplicidades concernem a seus elementos, que são singularidades, às suas relações, que são devires, a seus acontecimentos, que são hecceidades (individuações sem sujeito), a seus espaços-tempo, que são livres, a seu modelo que é rizoma (por oposição ao modelo de árvore), a seu plano de composição , que constitui platôs (zonas de intensidade contínua), aos vetores que a atravessam e que constituem territórios e graus de desterritorializaçao.