Marias, Marletes, Marlis,
Pedros, Fransciscos e Manueis
Janices, Janetes, Juremas
Desfiam nomes que trazem
sua lembrança sempre acesa.
TUDO PARA MIM É POESIA: O SOL NA LUZ DO DIA, A LUA EM NOITE DE LUAR, O VENTO QUE VENTA CANTIGAS MINHAS, O VERSO QUE CHORA SAUDADE SEM PAR
Tuesday, September 04, 2012
Tuesday, June 26, 2012
JANELAS
Inicio uma série de haicais, minicontos, sonetos efrases de memória a aprtir de imagens e temas que designarei como Da janela, Pela janela, Através da janela. As janelas são janelas de várias cidades do mundo e ao mesmo tempo dizem do que é comum na alma de todos e pelos olhas de cada qual.
Para esta série que resultará em uma instalação denominada Nossas Janelas escolhi uma janela de Assuncion por uma série de motivos , especialmente por este momento pelo qual passa nosso vizinho país.\
Para esta série que resultará em uma instalação denominada Nossas Janelas escolhi uma janela de Assuncion por uma série de motivos , especialmente por este momento pelo qual passa nosso vizinho país.\
Janela há anos fechada
prende sonhos de liberdade e esconde os gritos de morte.
Saturday, June 09, 2012
UM LAMENTO
Asunción de linda silhueta
ao mirar-te pela vez primeira
admiro tuas formas
trabalhosamente
arquitetadas.
Lamento pelos prédios
que, em cores tristes
conta-me que a memória
de tua gente morre
um pouco por dia,
a cada balaustra que tomba,
a cada janela que a ferrugem,
não deixa abrir,
a cada brasão que o tempo apaga
a cada eira que se desmancha ao vento.
Oxalá ãgante ojere porã jeýne chéve!
Eguatána, he 'i imemby poñýva!
ao mirar-te pela vez primeira
admiro tuas formas
trabalhosamente
arquitetadas.
Lamento pelos prédios
que, em cores tristes
conta-me que a memória
de tua gente morre
um pouco por dia,
a cada balaustra que tomba,
a cada janela que a ferrugem,
não deixa abrir,
a cada brasão que o tempo apaga
a cada eira que se desmancha ao vento.
Oxalá ãgante ojere porã jeýne chéve!
Eguatána, he 'i imemby poñýva!
LICENCIATURA DE PORTUGUÊS EM ASUNCIÓN
ESTUDANTES DO PORTUGUÊS DE ASUNCIÓN
Que a Luz do Pai Maior
ilunime a jornada que se
amplia,
na senda do saber-ser,
saber-falar,
saber-fazer,
saber-saber
e,
principalmente,
do saber dizer-se.
Amém.
ilunime a jornada que se
amplia,
na senda do saber-ser,
saber-falar,
saber-fazer,
saber-saber
e,
principalmente,
do saber dizer-se.
Amém.
Friday, June 08, 2012
PARA TI ASUNCIÓN
Tus caies qual braços abiertos
de longas mangas coloridas
de vermelho, branco e azul
abraçaram meu coração.
Encheram meus olhos de cores,
acalentaram meu sono
de sons polifônicos, do teu altivo Guarani,
e bravio Jopará
que agora se mistura, novamente, ao
som de brasilidade do bom português,
cujo sotaque novo vem do vizinho Brasil.
Quiçá uma nova lingua floresça
em tuas veias altaneiras,
de gente forte, de bela tez e de sotaques mil.
Lavarei comigo os olhos cheios de tuas altas portas,
dos lendários prédios e soberbos casarões,
cujo tempo e ferrugem dos anos
não apagaram a nobre beleza, mas
principamente, levarei comigo
os rostos e as voz de tua Gente,
Asunción das Sete Colinas.
do caudaloso Paraguaí.
capital de um povo forte
que superou a Tríplice Aliança
a Guerra do Chaco, a morte e,
apesar de tudo segue livre
pelos caminhos da Luz
com a proteção de Nuestra Senhora de Asunción.
de longas mangas coloridas
de vermelho, branco e azul
abraçaram meu coração.
Encheram meus olhos de cores,
acalentaram meu sono
de sons polifônicos, do teu altivo Guarani,
e bravio Jopará
que agora se mistura, novamente, ao
som de brasilidade do bom português,
cujo sotaque novo vem do vizinho Brasil.
Quiçá uma nova lingua floresça
em tuas veias altaneiras,
de gente forte, de bela tez e de sotaques mil.
Lavarei comigo os olhos cheios de tuas altas portas,
dos lendários prédios e soberbos casarões,
cujo tempo e ferrugem dos anos
não apagaram a nobre beleza, mas
principamente, levarei comigo
os rostos e as voz de tua Gente,
Asunción das Sete Colinas.
do caudaloso Paraguaí.
capital de um povo forte
que superou a Tríplice Aliança
a Guerra do Chaco, a morte e,
apesar de tudo segue livre
pelos caminhos da Luz
com a proteção de Nuestra Senhora de Asunción.
Thursday, June 07, 2012
UM ETERNO FESTIVAL
Que terra é esta que borda suas ruas de bandeiras
de cores blancas, azules e rojas?
Que terra é esta que tem ruas cantantes de mil sotaques?
Que terra é esta que se veste de flores, de prantos e de amores por seus heróis derrotados.
Sangue vertido, mas não em vão.
Esta é a terra de Nhanderu, Rupave e Sypave
Marangatu, líder generoso e benevolente
que abraça e aconchega toda gente.
É a terra de Areguá, Paraguaí
que llevo ahora
en mi corazón.
de cores blancas, azules e rojas?
Que terra é esta que tem ruas cantantes de mil sotaques?
Que terra é esta que se veste de flores, de prantos e de amores por seus heróis derrotados.
Sangue vertido, mas não em vão.
Esta é a terra de Nhanderu, Rupave e Sypave
Marangatu, líder generoso e benevolente
que abraça e aconchega toda gente.
É a terra de Areguá, Paraguaí
que llevo ahora
en mi corazón.
Sunday, May 13, 2012
TODO O DIA É DIA DE MÃE
Mae! seus olhos de céu,
Seu olhar de ternura,
Sua voz doce e firme.
Seu jeito vivo de ser,
Suas sábias palavras
de encorajamento,
de amor,
de paz,
de fé,
estiveram,
estão
e estarão
comigo
para sempre.
Obrigada! Mamãe
Seu olhar de ternura,
Sua voz doce e firme.
Seu jeito vivo de ser,
Suas sábias palavras
de encorajamento,
de amor,
de paz,
de fé,
estiveram,
estão
e estarão
comigo
para sempre.
Obrigada! Mamãe
LEMBRANÇAS DE MAMÃE
Saturday, May 12, 2012
Monday, March 19, 2012
AVE
Quem sou eu para ter pena de ti?
julgar? Nunca.
Sou apenas um murmúrio que reza
para que a paz reine em teu atribulado coração
Ave negra!
Ave suja!
De sujas penas.
Ave de rapinar amores:
abutre esperas em vão.
Meu coração está mais vivo do que nunca.
Farta-te com os restos que já rapinaste.
julgar? Nunca.
Sou apenas um murmúrio que reza
para que a paz reine em teu atribulado coração
Ave negra!
Ave suja!
De sujas penas.
Ave de rapinar amores:
abutre esperas em vão.
Meu coração está mais vivo do que nunca.
Farta-te com os restos que já rapinaste.
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