Seguir a voz que chama ao longe,
O sol que desponta no horizonte,
Seguir a chama que flameja ao vento;
o sonho,
o mar,
o acalanto,
Seguir crendo acima de tudo,
quando tudo leva ao não.
Seguir amando,
por simplesmente amar,
o porta-retratos vazio,
a música que nunca mais soou,
o chamado telefônico que emudeceu,
A porta fechada que nunca mais se abriu,
a janela aberta que nunca mais se fechou
os sinos que se calaram,
as taças de vinho vazias.
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