As janelas são para mim, ponto
de entrada de luz, de lua, de estrelas, da noite densa, de tempestades, da
chuva.
São dos pirilampos, o
caminho em tempos de trigais. A entrada das cantigas da incansável orquestra das
cigarras, nos dia de sol. São o fio
de entrada da luz tênue do amanhecer que
meus olhos gostam de acompanhar no horizonte. Carregam também o signo da
sensibilidade às influências externas e o vão de vazão de explosões internas. As janelas, enfim,
são para mim, um símbolo da consciência e um portal para o inconsciente. Nelas
me debruço e para elas miro sempre com a intensão de projetar-me além de meus
limites ou para adivinhar-lhes segredos e sonhar mundos outros, quando fechadas
querem esconder ou impedir algo. Abrem-se, agora, minhas janelas para encontros
e, olhares e, sentidos.
1 comment:
Querida Bia!
Que forma linda de descrever sentimentos...Amei!
Odete Meith Fernandes
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